Um ano depois do violento sismo que atingiu o Haiti, provocando mais de 220 mil mortos, a organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) condena a falta de avanços na reconstrução.
“Centenas de milhares de haitianos continuam a viver em acampamentos, em condições de vida catastróficas”, por exemplo em Port-au-Prince, capital haitiana, assinala um comunicado da AIS.
A organização lamenta que as eleições de Novembro de 2010 tenham vindo “destabilizar” a situação política.
A epidemia de cólera e a passagem de um furacão vieram “desmoralizar” ainda mais a população, acrescenta a AIS.
Neste cenário, está a nascer o projecto «Proche», da conferência episcopal do Haiti, que vai investir cerca de cem milhões de dólares (75 milhões de euros) na renovação de edifícios e infra-estruturas.
«Proche» (palavra francesa que significa próximo) são as iniciais de “Proximité Catholique avec Haiti et son Église” – proximidade católica para o Haiti e a sua Igreja.
A AIS apoia este país das Caraíbas desde 1962; entre 2007 e 2010 financiou projectos pastorais e sociais no valor de dois milhões de dólares (1,5 milhões de euros).
Após o sismo de 12 de Janeiro de 2010, a organização católica internacional destinou 6,7 milhões de dólares (5 milhões de euros) para a reconstrução da Igreja haitiana.
AIS/OC