D. Vitalino Dantas aborda Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, marcado para 16 de Janeiro
Lisboa, 10 Jan (Ecclesia) – D. Vitalino Dantas, presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana (CEMH), defende que o caminho para a riqueza verdadeira só será descoberto quando o Homem puser de parte nacionalismos egoístas e diferenças culturais ou religiosas.
Na sua habitual mensagem semanal para a «Rádio Pax», também enviada à agência ECCLESIA, o prelado olha atentamente para a importância do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado (DMMR), no contexto da crise económica e social que o mundo atravessa.
“A comunhão fraterna entre todos os povos, muito especialmente com os migrantes que vêm até nós, enriquece a todas as partes e contribui para o desenvolvimento e bem comum de toda a família humana” escreve o também bispo de Beja, sublinhando as palavras que Bento XVI dedica ao DMMR, marcado para o próximo Domingo.
Trabalhar para o bem comum é uma ideia que, “levada a sério, poderá ajudar a resolver os problemas da crise” realça D. Vitalino Dantas, considerando urgente mudar políticas que colocam “uns contra outros” ou que beneficiam “uns à custa dos outros”.
Numa altura em que Portugal se prepara para eleger novo presidente da República, o líder da CEMH lembra que “mudar algumas políticas consegue-se com eleições. Mas mudar mentalidades só a força da conversão é capaz, como nós cristãos confessamos através do baptismo”.
A Igreja Católica celebra este ano a 16 de Janeiro o DMMR, um evento que desde 2006 é assinalado numa data comum por todas as Conferências Episcopais.
Destaque, nesse dia em Fátima, para o XI encontro anual de formação para agentes sócio-pastorais das migrações. Um evento que contará com a presença de D. Antonio Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.
JCP