Médio Oriente: Comunidades religiosas devem unir-se contra a violência

Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso aponta o caminho para acabar com fundamentalismo

O cardeal Jean-Louis Tauran acredita que só uma união forte de todas as comunidades religiosas permitirá acabar com fenómenos como o fundamentalismo e a violência no Médio Oriente.

“Trata-se apenas de ajudar as várias comunidades religiosas a conhecerem-se melhor, a aprenderem a trabalhar juntas para o bem comum” sublinha o presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, em entrevista ao jornal “L’Osservatore Romano”.

Num artigo publicado hoje, dia 29 de Dezembro, o cardeal revela que esta ideia tem sido bem acolhida pela maior parte dos responsáveis islâmicos, que se mostram desejosos de isolar todos aqueles que fazem do fundamentalismo uma ferramenta para fins políticos ou de poder.

“O problema é fazer com que esse trabalho chegue ao sistema legislativo, para que se transforme em leis de protecção” realça D. Jean-Louis Tauran, que só este ano visitou 10 países de maioria islâmica ou onde a presença islâmica é significativa.

Os episódios de violência que têm sido cometidos contra cristãos, especialmente no Iraque, têm merecido a máxima atenção por parte do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso.

“Eles fazem parte da história da Igreja naquelas terras, mas precisam da nossa solidariedade” sublinha o presidente daquele dicastério da Igreja Católica, confiante na preservação da comunidade cristã no Médio Oriente.

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