II Fórum das Instituições Sociais decorreu em Braga
O arcebispo de Braga afirmou que a articulação de respostas deve ser uma prioridade de instituições sociais de matriz cristã.
“Ainda navegamos muito no individualismo social que deveríamos ser capazes de ultrapassar reconhecendo que a nossa obra só se completa quando se congregar em objectivos comuns”, assinalou D. Jorge Ortiga, no encerramento do II Fórum das Instituições Sociais, que decorreu a 1 de Dezembro, no Auditório Vita, em Braga.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa salientou que há instituições fechadas que “precisam de se abrir”.
“Não precisamos de andar a trabalhar cada um por conta própria, a olhar para o seu mundo, a defender o seu mundo”, indicou.
Segundo D. Jorge Ortiga, se para crianças e idosos até vai havendo respostas sociais, o mesmo não se passa no mundo dos jovens e na família que “precisam de uma maior atenção”.
Filomena Bordalo, porta-voz do grupo do workshop das instituições, deu conta que as IPSS manifestaram preocupações relativamente à sua sustentabilidade como instituições e a este propósito defenderam o envolvimento e compromisso de novos associados para a “imprescindível renovação”.
Outra das preocupações manifestada prende-se com a sustentabilidade financeira das IPSS, instrumento necessário para a concretização das suas missões. O Padre Lino Maia transmitiu dez princípios pelos quais se devem orientar as instituições de matriz cristã que no espaço da arquidiocese de Braga são mais de 240, num total de 480 instituições de solidariedade social.
Na introdução aos trabalhos, o bispo auxiliar de Braga D. António Couto fez uma reflexão centrada na dinâmica da caridade e da partilha tendo como base a parábola do Bom Samaritano.
“O meu próximo é o que me dá a vida verdadeira, frisou, considerado que volvidos 2000 anos de Cristianismo continuamos a viver “muito centrados em nós e não no outro”.
Redacção/«Diário do Minho»