Os passos largos rumo ao Congresso Internacional da Nova Evangelização Inicialmente era um projecto da cidade de Lisboa mas, actualmente, “já ultrapassou essa perspectiva e já está estendida ao território do Patriarcado, incluindo a diocese de Setúbal” – disse à Agência ECCLESIA o Diácono João Carmona sobre o Congresso Internacional da Nova Evangelização (ICNE), a realizar na cidade de Lisboa (12 a 20 de Novembro de 2005). Na Quarta Feira de cinzas, na Sé de Lisboa, realizou-se mais uma “acção mobilizadora” desta iniciativa com o envio das cruzes da missão. “Um gesto simbólico” como lhe chamou o Diác. João Carmona, elemento do grupo de trabalho do Patriarcado para este congresso. E acentua: “D. José Policarpo sugere que valorizemos cada vez mais os símbolos” e o elemento simbólico “foi uma cruz, concebida e executada pelo Pe. João Marcos”. Nesta cerimónia foram distribuídas “cinco réplicas” pelas regiões pastorais do Patriarcado de Lisboa e também da diocese de Setúbal (paróquia de Almada e circunvizinhas) que aderiram ao Congresso Internacional da Nova Evangelização. Um acto que confiou a uma paróquia de cada região pastoral a missão e “imaginação” de a tornar “mobilizadora”. Depois, e de acordo com os bispos e vigários dessas regiões, irão “percorrer toda a diocese” – sublinhou João Carmona. Pretextos de mobilização e de acções “de missão, rua, visibilidade e de testemunho” – referiu. Para o Diác. João Carmona, o “mais importante não é o evento do congresso” mas “o caminho que estamos a fazer antecipadamente e o depois do Congresso”. A escolha da Quarta – Feira de Cinzas para enviar as «cruzes» está relacionada – segundo menciona este elemento do grupo de trabalho – com “o lançamento de uma nova etapa desta sensibilização e dinamização”. Actualmente, “já estamos mais na parte de acções” e “apelamos às pessoas, movimentos e paróquias que façam aquilo que a sua criatividade lhes indicar”. E adianta: “por isso pedimos aos párocos que nomeassem um leigo, de preferência um jovem, que representasse a paróquia”. Para além deste “envio das cruzes” realizou-se também a “entrega do Kerigma” porque “pretendemos que as comunidades tenham um instrumento de trabalho”. O Kerigma foi retirado do “capítulo 8 da carta pastoral «A Missão na Cidade», de 26 de Setembro” e “queremos que seja um documento de evangelização” para colocar as comunidades em “retiro interior” – disse o Diác. João Carmona. A parte teórica que deverá ser “traduzido em acção”. Este «documento» foi entregue, por D. José Policarpo, a mais de centena e meia de representantes paroquiais. E conclui: “a diocese está mobilizada para esta caminhada” e “está na rua para anunciar Jesus Cristo”.
