Durante a audiência geral, Bento XVI desafiou os fiéis a dedicarem-se ao estudo do Filho de Deus
“Cristo é o Livro que havemos de gravar diariamente no nosso coração e na nossa vida, de modo especial a sua paixão salvífica”.
Foi desta forma que Bento XVI se dirigiu a todos os fiéis que assistiam à audiência geral desta Quarta-feira, dia 3 de Novembro, no Vaticano.
Tomando como exemplo Margarida de Oingt, Priora da Cartuxa de Poleteins, na França do séc. XIII, o Papa desafiou todos os fiéis a “decorarem” o Livro salvífico que é Cristo.
“Desde manhã cedo, Margarida dedicava-se ao estudo deste Livro”, conta Bento XVI. “Quando o contemplou bem, começa a ler o livro da sua consciência, que lhe revela a falsidade e a mentira da sua vida, comparada com as palavras e acções de Jesus”, acrescenta.
Para Bento XVI, só através “da contemplação do amor de Cristo”, presente na obra da sua vida, é que podem nascer “a força e a alegria”, que permitem aos cristãos “responder com igual amor”, colocando as suas vidas ao serviço de Deus e dos outros.
Numa saudação especial para todos os peregrinos de língua oficial portuguesa, em particular para os fiéis brasileiros vindos das dioceses de Bragança Paulista e Passo Fundo, o Papa avisou para o perigo de “se buscar a imensidade de Deus para horizontes demasiado estreitos, onde a vida por vezes se perde e agoniza”.
No entanto, “Cristo é o caminho para o infinito que buscais”, sublinhou Banto XVI, assegurando que “a passagem pode parecer estreita, mas o resultado é maravilhoso”.
O discurso da audiência geral de Bento XVI, nesta Quarta-feira, foi pronunciado perante cerca de 9 mil pessoas.