História da escrava africana que se tornou Santa

Um DVD e um livro com o titulo “Bakhita – Uma Santa para o Século XXI” foi lançado, ontem, no auditório da Renascença, em Lisboa, com a apresentação do Cónego António Rego.

A obra fala sobre a vida da santa africana que o Papa João Paulo II canonizou em 2000, um retrato do percurso de vida desta religiosa do século XIX que foi escrava na região onde nasceu: o Darfur, no Sudão. “Esta mulher era de uma família nobre na altura. O pai era um chefe tribal, depois foi raptada por traficantes árabes de escravos e durante oito anos foi vendida cinco vezes.

Foi martirizada, violentada, até ao extremo”, conta o Cónego António Rego. A sorte de Bakhita mudou quando o cônsul italiano no Sudão a conseguiu levar para Itália, onde entrou para a vida religiosa, para as Irmãs Canossianas.

“Quando vai para a vida religiosa, no princípio, era porteira e tinha muito contacto com a comunidade toda. Chamavam-lhe a freira morena e isso ganhou uma dimensão de popularidade e ela ficou conhecida em toda a Itália”, sublinha o Cónego António Rego.

A história de Bakhita é um símbolo para o século XXI, onde ainda persistem sinais de tráfico e escravatura de seres humanos.

Com RR

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