João Paulo II condena o atentado suicida de Jerusalém

João Paulo II manifestou sua dor e proximidade aos familiares das vítimas do que classificou como “brutal atentado” suicida, acontecido este Domingo em Jerusalém. O atentado suicida, perpetrado num autocarro que circulava em Jerusalém ocidental, fez oito mortos entre os passageiros, além do bombista suicida que o cometeu, segundo um novo balanço da polícia israelita. Num telegrama dirigido ao delegado apostólico em Jerusalém, o arcebispo Pietro Sambi, o Papa “deplora firmemente o novo e brutal atentado realizado em Jerusalém e assegura a sua proximidade aos familiares das vítimas”. Ao mesmo tempo, a mensagem, enviada em nome de João Paulo II pelo cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado, exorta as autoridades e os cidadãos “a não se deixarem levar pela absurda dinâmica da violência”. O atentado, perpetrado às primeiras horas da manhã, fez 59 feridos, dez dos quais estão em estado grave. O ataque foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, um grupo armado ligado ao movimento Fatah.

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