Encontro de Pastoral Litúrgica de Viana do Castelo “A Eucaristia conduz-nos para todos e, de modo especial, para aqueles que isoladamente e no esquecimento, vivem as suas dores de modo silencioso” defendeu, em Viana do Castelo, o Pe. Paulo Ferreira, no 26º Encontro Diocesano de Pastoral Litúrgica (21 e 22 de Fevereiro) cuja temática é a proposta para o Congresso Eucarístico Internacional. Comer o pão e beber o cálice cria a “necessidade” de “anunciar aos outros” a morte e ressurreição, além da vontade de “transformar os outros e o mundo” assumindo o compromisso de fazer da vida “um dom, um sacrifício”. Por isso, “caridade divina e caridade fraterna” é o coração da Eucaristia – referiu. Por isso, insistiu que só uma caridade “universal e não selectiva” será capaz de “afinar o nosso olhar” permitindo “referenciar novos pobres, decifrar novos espaços”. Por outro lado, a comunhão e a partilha fraterna permite-nos “obter forças criativas e ilimitadas par amar todos os homens com a mesma força e intensidade”. «A caridade da Igreja ou passa por toda a sua vida e por todos os seus membros ou, então, não passa», constatou Paulo Ferreira concluindo que “a verdadeira «Festa de Deus» é aquela em que cada um partilha o seu manto com o pobre, em que cada um partilha, sobretudo, o seu coração com os que têm fome de amor”. Por sua vez, Dário Pedroso reconheceu que o valor de um Congresso – referindo-se ao Congresso Internacional, a realizar no México – é avaliado “a posteriori”, cujo principal indicador está no “fervor Eucarístico que renasce”», através das “suas mais variadas expressões”.
