Parceria luso-espanhola restaura 18 igrejas românicas em Portugal

Valor do projecto – 4,5 milhões de euros – vai ser assumido em partes iguais pelo Ministério da Cultura, Junta de Castela e Leão e Fundação Iberdrola

Trinta e três igrejas românicas de Portugal e Espanha localizadas nas imediações dos rios Douro e Tâmega vão ser restauradas, no seguimento de uma parceria entre instituições dos dois países.

O protocolo foi assinado esta Quarta-feira, em Bragança, pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e pelos presidentes da Junta de Castela e Leão, Juan Vicente Herrera, e da Fundação Iberdrola, Manuel Marín.

Cada organismo assume um terço da verba total do projecto – 4,5 milhões de euros –, que vai beneficiar oito templos no distrito de Vila Real, cinco no distrito do Porto e cinco no distrito de Bragança, além de quinze nas províncias espanholas de Zamora e Salamanca.

Em Vila Real serão abrangidas as igrejas de São Julião (São Julião de Montenegro), São Vicente (Chã), São João Baptista (Cimo da Vila de Castanheira), São Sebastião (Granjinha), Santa Maria das Júnias (Pitões das Júnias), Santa Leocádia (Santa Leocádia), Nossa Senhora da Azinheira (Outeiro Seco) e Santa Maria (Cova do Barroso).

No distrito do Porto, o denominado “Plano de Restauro do Românico Atlântico” inclui os templos do Divino Salvador (Freixo de Baixo e Tabuado), São João Baptista (Gatão e Mancelos) e de São Pedro em Roriz.

Em Bragança serão restauradas as igrejas de Santiago Maior (Adeganha), Santo André (Algosinho), Nossa Senhora da Natividade (Azinhoso), São Bento (Castro de Avelãs) e Malhadas.

O estilo românico chegou a Portugal no século XI, tendo-se concentrado sobretudo no Noroeste e no Centro.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top