O Núncio Apostólico no Haiti, D. Bernardito Auza, afirmou que a situação no país é ainda de “emergência” e que mais de um milhão de deslocados vivem em acampamentos improvisados.
Mais de oito meses depois do terramoto que assolou a ilha, a 12 de Janeiro deste ano, o representante diplomático do Papa diz que o número de pessoas pobres tem vindo a aumentar nesses campos provisórios, pela falta de ajuda e trabalho.
O prelado, citado pela Rádio Vaticano, alerta para os grandes aglomerados nas colinas a norte da capital haitiana, Port-au-Prince, num ano em que, apesar de tudo, “nenhum furacão atingiu o país”.
D. Bernardito Auza ressaltou que a melhor solução foi adoptada pela Catholic Relief Services (CSR), que está a levar as famílias de volta para as suas comunidades e constrói casas provisórias no local.
O Núncio Apostólico sublinhou que a fase de reconstrução propriamente dita ainda não começou, incluindo o que diz respeito a edifícios eclesiais.
“Espero que no primeiro aniversário do terramoto possamos lançar os primeiros projectos, como a reconstrução do seminário nacional”, indica.