Tobias de Oliveira, missionário da Consolata, já viveu mais de 20 anos no Quénia e afirma que nesse país é “um deles”.
O mais marcante para um missionário é sempre o contacto directo com as pessoas, diz Tobias de Oliveira. Custou-lhe adaptar-se ao Quénia, devido ao clima, mas foi bem recebido pela população.
“Não noto que estou no estrangeiro. Sinto-me completamente à vontade. No Quénia sou queniano, um deles”, refere, em entrevista à «Fátima Missionária».
Metade da população queniana vive abaixo do nível de pobreza, com menos de um dólar por dia: “O que é de admirar é a paciência, coragem, determinação daquela gente que consegue viver dentro desses limites muito pequeninos e consegue viver feliz e contente”.
O missionário português comenta ainda o facto de perto de 70 por cento dos eleitores terem votado a favor da nova Constituição.
O padre Tobias de Oliveiraconsidera que o «sim» ao novo texto foi uma “decisão sábia”, apesar das dúvidas criadas.