Os Patriarcas e Bispos iraquianos reclamam o reconhecimento dos direitos “religiosos, sociais e políticos” de todos os cidadãos do país na nova Constituição do Iraque e considere os cristãos como “cidadãos de direitos plenos”. A declaração divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, em francês e em italiano, diz que “no momento em que o Iraque está a mudar de rumo e inicia um novo capítulo na sua vida milenar, os Patriarcas e Bispos do Iraque querem manifestar as suas expectativas relativas ao futuro do país, esperando que o povo iraquiano viva, sem distinção de raça ou religião, em liberdade, na justiça e no respeito pela convivência inter-religiosa”. “Em virtude da nossa pertença original a um dos povos mais antigos”, continua o documento, “reivindicamos para nós e para todos os que hoje nele vivem, maiorias ou minorias, unidas por uma longa história de convivência, o direito de viver num estado de direito, na paz, na liberdade, na justiça e na igualdade”. As Igrejas cristãs do Iraque pedem garantias para poder “professar a Fé segundo as nossas antigas tradições e as nossas normas religiosas, o direito de educar a nossa juventude segundo os princípios cristãos e o direito de nos organizarmos livremente”.
