Santuário de Fátima nega acusações de maus-tratos e abate ilegal de cães

Comunicado da Reitoria assegura que os animais recolhidos são entregues no canil municipal de Ourém

A Reitoria do Santuário de Fátima negou hoje, em comunicado, as acusações de “prática de maus-tratos e abate ilegal de cães”, praticados por funcionários do mesmo Santuário.

O documento admite “frequentes queixas sobre a presença de cães abandonados” dentro do recinto e adianta que “o Santuário de Fátima tem procedido à sua recolha, sendo eles posteriormente entregues no canil municipal de Ourém”.

Os responsáveis pelo Santuário, contudo, negam em absoluto quaisquer “ordens que contemplem maus-tratos ou abate dos animais”, assegurando que não tem conhecimento de “ocorrências dessa natureza”.

“As orientações dadas são no sentido de que tudo se faça em total sintonia com a legalidade e as instituições competentes nesta matéria”, esclarece o comunicado.

As acusações, indica a instituição, têm origem em “textos e fotografias profusamente divulgados na Internet”, incluindo a rede social Facebook.

A Reitoria “rejeita aquelas acusações e esclarece que as imagens publicadas que possam indiciar maus-tratos ou abate de cães não são reconhecidas como tendo sido fotografadas no Santuário de Fátima”.

Segundo o Santuário, o Núcleo de Protecção Ambiental do Destacamento da GNR de Tomar recebeu uma “Denúncia SOS Ambiente n.º 1505/10, em 12 de Maio de 2010, a informar que os cães recolhidos no Santuário de Fátima eram abatidos ilegalmente e maltratados”, em sequência da qual foi desenvolvido um processo de investigação.

Na sequência da investigação “não foram descobertos nenhuns animais mortos, indícios de maus-tratos ou actos que tipifiquem infracção”.

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