Sacerdócio: «uma vida dada por inteiro e para sempre»

Bispo de Aveiro lembra que a ordenação de um padre «não é uma graça fácil» e exige empenho de todos os membros da Igreja

“É apenas um presbítero a ser ordenado mas tem o sentido da totalidade e o valor de uma vida dada por inteiro e para sempre”: foi com estas palavras que o bispo de Aveiro sintetizou o significado da ordenação de um novo padre para a diocese.

Para D. António Francisco dos Santos, “uma ordenação presbiteral não é uma graça fácil”, na medida em que reivindica o empenhamento de toda a comunidade católica.

Desde o nascimento do apelo de Deus a uma vida de consagração total ao seu serviço até ao dia da ordenação é necessária a “oração confiante de toda a Igreja”, assim como uma “permanente generosidade daquele que acolhe o chamamento e se decide livremente a seguir Jesus na alegria e na fidelidade”, sublinhou o prelado.

Na homilia, o presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios realçou que “uma ordenação presbiteral só se compreende e só se pode viver centrada em Cristo” e que “o sacerdócio é um sacramento e não um simples ofício”.

D. António Francisco dos Santos salientou que apesar da “fraqueza” e “limitações” dos padres, o seu trabalho continua a ser necessário para a Igreja e para a sociedade: “Somos ungidos para pregar, consolar, dar coragem e esperança a quantos estão subjugados pela dura realidade da vida presente”.

Dirigindo-se ao clero, o prelado agradeceu a acção realizada na diocese e a participação na celebração da ordenação, que decorreu na Sé de Aveiro.

“Em nome deste irmão diácono que hoje avança, firme e destemido para a ordenação; em nome dos seminaristas e dos jovens que em nós procuram um testemunho a suscitar vocações e em nome de toda a nossa Diocese e dos seus 350 mil habitantes que contam com o nosso ministério e são sustentados pela vossa doação de vida e trabalho pastoral, agradeço o vosso testemunho exemplar e a vossa presença tão expressiva aqui hoje”.

O bispo de Aveiro expressou também a sua gratidão “para com todos os que estiveram na génese e no percurso da vocação” do novo padre, nomeadamente a família, comunidades de origem e onde realizou serviços pastorais, párocos, seminários de Aveiro, Leiria e Coimbra, companheiros e “tantos outros que só Deus conhece”.

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