Bento XVI assinala bodas de ouro sacerdotais do Bispo de Vila Real

D. Joaquim Gonçalves assinalou data antecipadamente com a ordenação de dois novos padres

Bento XVI enviou uma carta a D. Joaquim Gonçalves, assinalando os 50 anos da ordenação sacerdotal do Bispo de Vila Real, na qual agradece pelos “muitos trabalhos realizados” com “muito zelo”.

A missiva foi lida este Domingo, no início da celebração em que foram ordenados dois novos padres da Diocese transmontana.

“Obediente ao ministério episcopal exigente, confiante em Deus e em espírito de serviço, trabalhaste com todas as forças para que os fiéis que te foram confiados fossem solícitos na caridade, alegres na esperança, firmemente fundamentados na fé e assíduos à mesa eucarística do pão e da palavra de Deus”, pode ler-se.

Bispo desde 1981, D. Joaquim Gonçalves foi ordenado padre em 10 de Julho de 1960. A celebração foi antecipada para coincidir com as ordenações dos padres Adão Filipe Macedo de Moura e Carlos Manuel Rúbens.

Na Missa celebrada na Sé de Vila Real marcaram presença vários padres da Diocese, o Governador Civil, os presidentes das Câmaras de Vila Real e de Fafe, , autoridades militares e policiais, o director do arquivo distrital e o pároco de Revelhe, a aldeia natal de D. Joaquim Gonçalves, situada no Concelho de Fafe.

Durante a homilia, o Bispo de Vila Real apelou à alegria, alertando que “a memorização utilitária da doutrina, sem uma verdadeira piedade e sem contemplação, coloca de lado as pérolas” da fé cristã.

Aos novos padres, D. Joaquim Gonçalves deixou um alerta a partir da passagem do Evangelho que tinha acabado de ser lida: “Resisti à tentação de vos comportardes como aventureiros apoiados nas suas forças, pois acabareis como Sansão, sem cabeleira e sem olhos, sem coerência de doutrina e sem piedade, vencidos e humilhados”.

“Não limiteis o vosso trabalho à celebração de Missas, pois, sendo o cume, ela requer muito trabalho antes e depois. Dedicai-vos ao trabalho de evangelização, incluí nele as expressões artísticas e culturais, o trabalho de formação em grupos e movimentos que vem antes e depois das celebrações”, pediu o Bispo, lembrando a sua própria caminhada sacerdotal.

Ao final da tarde, no Seminário, teve lugar um concerto musical constituído por duas cantatas «A Noiva do Marão» e «Santo António dos Portugueses», pelo canto popular dos «Romeiros da Senhora da Graça» e recitação de «O Outro Jonas» (4 textos de D. Joaquim Gonçalves), e «Tormenta e Largada» (de Miguel Torga).

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