Personalidades iminentes da cidade fizeram meditações sobre caridade, cidadania, liberdade, cultura, artes e comunicação
A diocese do Porto terminou o mês de Maio, que dedicou à Mãe de Cristo, com uma procissão de velas que, segundo o semanário “Voz Portucalense”, congregou “largos milhares de pessoas”.
Antes do início da caminhada, os fiéis reuniram-se na igreja da Lapa para uma celebração da palavra de Deus, tendo-se seguido o cortejo até à Sé do Porto, numa procissão que foi ganhando seguidores ao longo do percurso.
Junto à calçada de Vandoma, nome atribuído a Maria enquanto padroeira principal da cidade do Porto, os fiéis detiveram-se para escutar reflexões alusivas ao tema do cortejo – “ Luz na cidade da Virgem”.
As meditações ficaram a cargo do Pe. Manuel Mendes (que abordou a questão da caridade), Artur Santos Silva (cidadania), Zita Seabra (liberdade), Mário Cláudio (cultura), Francisco Laranjo (arte e expressão visual) e Carlos Magno (comunicação social).
“O cumprimento dos deveres garante o exercício dos direitos”, “é na liberdade que se exprime toda a dignidade humana”, “na beleza e na criatividade realiza-se a condição humana”, “a luz na cidade é a luz primordial que dá à cidade o sentido do divino” foram algumas frases proferidas durante aquelas intervenções.
Ao chegar ao exterior da catedral, dois cantores entoaram as ladainhas com as invocações marianas da cidade do Porto e de múltiplos lugares da diocese.
Sob a presidência da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, recordou a festa que a Igreja Católica celebra no último dia de Maio – a visita que a Mãe de Cristo fez à sua prima Isabel, quando esta também se encontrava grávida.
Para o prelado, a presença, solicitude, dedicação e entreajuda manifestadas por Maria são o modelo do que cada cristão e cada cidadão deve realizar ao acolher crianças, idosos, doentes, e desamparados.
No final da procissão, D. Manuel Clemente e os bispos auxiliares da diocese do Porto, acompanhados pelos sacerdotes, entraram na Sé para rezar, salientando a protecção que o clero acredita que recebe de Maria.
Com Voz Portucalense