João Paulo II defendeu que a globalização não é um problema em si mesma, mas não servirá de nada se não estiver ao serviço de todos. O Papa recebeu no dia 2 de Maio os participantes na Assembleia Plenária da Academia Pontifícia das Ciências Sociais. “A globalização deve estar ao serviço de um desenvolvimento humano autêntico, de todas as pessoas e da pessoa toda, no respeito absoluto pelos direitos e pela dignidade humana”, afirmou João Paulo II. Aos membros da Academia Pontifícia das Ciências Sociais o Papa recordou a necessidade de se criarem “mecanismos eficazes que forneçam um sentido adequado à globalização, no grande contexto económico e político.” João Paulo II criticou na sua intervenção “uma globalização que não contribui o suficiente para a resolução de situações de fome, pobreza e desigualdade social, falhando ainda na preservação do meio ambiente”.