Papa abriu janela do papamóvel, Terreiro do Paço ao rubro

Multidão assinala momento em que Bento XVI recebeu oferta do Benfica

Bento XVI abriu a janela do papamóvel para melhor poder acenar e sentir a multidão que o acolheu na zona do Terreiro do Paço, em Lisboa, onde chegou às 17h56 para presidir à missa.

O bispo de Roma tinha deixado a Nunciatura Apostólica às 17h36.

O Terreiro do Paço ficou ao rubro com a chegada do papamóvel, altura em que o coro e orquestra cantaram e tocaram o hino oficial da visita.

Nova onda de aplauso assinalou também o momento em que a delegação do Benfica entregou ao Papa a sua oferta (uma águia de ouro e uma camisola Bento 16 assinada pelos jogadores.

Bento XVI entrou depois na sala onde se vai paramentar.

No trajecto para o Terreiro do Paço, Bento XVI passou pela Praça do Município onde saudou  as pessoas doentes e com dificuldades de locomoção que aí estavam concentradas.

Além da sala destinada a Bento XVI estão previstas quatro outras para a paramentação de bispos, padres, diáconos e acólitos.

Ainda no exterior, recebe os cumprimentos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, que lhe entrega as chaves da cidade, distinção aprovada por unanimidade pela edilidade.

No mesmo local recebe outras ofertas: uma pintura de S. Nuno de Santa Maria e um pendão (como forma de agradecimento pela canonização do santo português), uma imagem de Nossa Senhora e ofertas dos três clubes de Lisboa (Belenenses, Benfica e Sporting), entre as quais se encontram camisolas com a designação Bento 16 assinadas pelos futebolistas.

A missa, em português e em latim (tal como acontecerá em Fátima e no Porto), será concelebrada por cerca de 400 sacerdotes – que ajudarão a distribuir as 40 mil hóstias da comunhão – bem como 50 diáconos, 100 seminaristas e 400 acólitos.

Três centenas de cadetes dos três ramos das Forças Armadas Portuguesas vão prestar apoio durante a Comunhão junto dos 400 pontos em que ela vai decorrer.

Bento XVI vai distribuir a comunhão a 30 pessoas, situação que se vai repetir nas missas a que preside em Fátima e no Porto.

Um coro constituído por cerca de 300 vozes de vários coros de Lisboa, apoiado por perto de uma centena de instrumentistas, de várias orquestras, vai acompanhar a celebração.

O coro é dirigido pelo Pe. Pedro Lourenço, formado em liturgia pela universidade de Santo Anselmo, em Roma.

A harmonização dos cânticos, bem como a composição para instrumentos, está a cargo do Pe. António Cartageno, compositor do hino de boas-vindas a Bento XVI.

À entrada do Papa, o coro entoará as palavras que Jesus dirigiu a Simão: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

O Papa dirige-se depois ao altar em procissão com os ministros. Ao chegar ao altar, faz uma inclinação profunda, beija o altar e incensa a cruz e o altar.

A seguir, dirige-se à cátedra, onde, depois de terminado o cântico de entrada, o Patriarca de Lisboa, Cardeal D. José da Cruz Policarpo, dá as boas vindas ao Santo Padre.

Depois dirige-se para junto dele, para entregar uma oferta da diocese (Relíquia de S. Vicente) como recordação pela visita apostólica. Bento XVI fará também uma oferta à diocese de Lisboa.

Após a oração depois da Comunhão, Bento XVI voltado para o Santuário de Cristo-Rei (Almada, Diocese de Setúbal) dirige uma palavra ao Monumento a Cristo Rei e oferece uma casula ao Santuário de Cristo Rei.

D. Gilberto Canavarro Reis, bispo de Setúbal, e o Reitor do Santuário de Cristo Rei, Pe. Sezinando Alberto, oferecem também uma prenda a Bento XVI.

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