Viana ordenou novo diácono

A amizade com Cristo, o dom total de si e a vivência da comunhão são as características que fazem dum presbítero, diácono ou consagrado religioso “o primeiro e o mais persuasivo factor de fecundidade vocacional”, declarou este Domingo D. José Pedreira na Sé Catedral de Viana durante a cerimónia de ordenação de um diácono que coincidiu com a abertura da Semana de Oração pelas Vocações Consagradas.

Ao novo diácono, o jovem de 23 anos Ricardo José Vieira Correia, natural do santa Leocádia Geraz do Lima, arciprestado de Viana do Castelo, o Prelado desafiou a procurar, de todo o coração, “fazer com amor a vontade de Deus” porque servindo ao Senhor, “serve também os homens com alegria”.

Salientando que não se pode amar dois senhores ao mesmo tempo, D. José Pedreira pediu-lhe que considere “a impureza e o apego aos bens materiais como indignos do teu coração indiviso, servidor de um só Senhor, Jesus Cristo”.

O diácono, recordou o Prelado, assume a missão de ajudar o Bispo e o seu presbitério no serviço da palavra de Deus, ao altar e da caridade. Dito por outras palavras: “é uma missão de serviço, na proclamação do Evangelho, na preparação do sacrifício eucarístico e distribuição da Eucaristia e no ministério da caridade ao seu serviço de todo o povo de Deus, em nome do Bispo e do pároco”, quando se encontrar sob coordenação deste.

Estes, disse o Bispo Diocesano dirigindo-se ao novo diácono, são “os grandes valores que devem enformar o teu projecto de vida terrena ao consagrares toda a vida ao serviço de Deus” porque “da tua fidelidade, perseverança e salvaguarda destes valores, dependerá a tua alegria e felicidade terrena e, mais ainda, a felicidade e salvação eterna”.

A pessoa de Jesus Cristo é a pedra basilar da fé, começou por considerar D. José Pedreira, frisando que “todas as devoções e práticas particulares de religiosidade devem estar centradas em Cristo”, pois caso contrário correm o risco de perder “o seu pleno sentido”

Tal como a fé dos discípulos recebeu um grande contributo a partir dos encontros com o Ressuscitado, a convivência em ambientes cristãos – as mediações humanas – “podem contribuir para a nossa perseverança na fé”, explicou D. José Pedreira, para quem “uma fé adulta”, tem capacidade de “resistir a todas as pressões sociais, familiares ou de grupo de pertença”, tornando as tribulações em motivos de “alegria, por sofrer ultrajes por causa do nome de Cristo”.

A homilia de D. José Pedreira terminou com um apelo à oração por todos sacerdotes, e, particular, pelo Ricardo para que “o Senhor o abençoe e lhe conceda a abundância dos seus dons”.

Paulo Gomes/Notícias de Viana

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