No primeiro trimestre de 2010, as quatro rádios do grupo r/com – Renascença, RFM, Mega Hits e Rádio Sim – absorveram mais de 41.3% do tempo de escuta de rádio, tendo subido para 26,3% de audiência.
De acordo com os dados da Marktest, a RFM continua a ser a rádio mais ouvida, com 2 milhões e 430 mil ouvintes com que contacta semanalmente, elementos que se traduzem em 14,3% de audiência acumulada de véspera (percentagem de pessoas que escutaram uma estação no período de um dia independentemente do tempo despendido).
Por seu lado, a Renascença com 10% da audiência acumulada de véspera e 14,1% de share (percentagem de tempo gasto na escuta de uma estação por um conjunto de indivíduos), volta a subir em Lisboa nas classes A e B, que abrangem as pessoas com maiores rendimentos.
A Mega Hits, ouvida em cada semana por mais de 365.000 jovens, subiu na faixa da população a quem se dirige prioritariamente – dos 15 aos 24 anos – para 5,8% em audiência e para 6,4% em share, especialmente em Lisboa e no Litoral Norte.
A Rádio Sim, dirigida ao público sénior, duplicou a sua audiência relativamente ao período homólogo, atingindo novo máximo ao totalizar em cada semana 160 mil ouvintes, que ouvem em média mais de 3 horas por dia, números que colocam a estação entre as 10 mais ouvidas em Portugal.
De acordo com a edição online desta Sexta-feira do Diário de Notícias, o número de ouvintes de rádio cresceu em relação ao último trimestre de 2009 mas diminuiu 1,1% face ao período homólogo.
Segundo os mesmos dados, a Antena 1 é a rádio que mais desce e a TSF e a Antena 2 são as que menos audiência perderam enquanto que a M80 foi a que mais audiência cativou.
O grupo r/com (renascença comunicação multimédia), detido a 60% pelo Patriarcado de Lisboa e a 40% pela Conferência Episcopal Portuguesa, concluiu em Fevereiro um processo de redução de pessoal em que 41 dos 330 trabalhadores aceitaram uma proposta de rescisão apresentada pela administração.
Em declarações ao site Meios e Publicidade no início de Abril, o Cón. João Aguiar de Campos, que dirige o r/com, explicou que a reestruturação se deveu à crise, de que a “Renascença não está livre por obra e graça do Espírito Santo”, e por ser necessário “inovar e diversificar” as actividades do grupo.
Agência Ecclesia/Grupo r/com