O presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e arcebispo de Aparecida, Brasil, D. Raymundo Damasceno, condenou “qualquer insinuação” de que o actual Papa tenha “ocultado casos de abusos sexuais ou tenha sido condescendente com os seus autores”.
Numa nota divulgada esta Quinta-feira, 1 de Abril, o presidente do Celam manifesta a Bento XVI a solidariedade dos Bispos da América Latina.
A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) também manifestou asua solidariedade ao Papa.
Numa mensagem transmitida pelas televisões católicas do país, o presidente da CNBB, D. Geraldo Lyrio Rocha, refutou as acusações feitas a Bento XVI.
“O Papa, ao reconhecer publicamente os erros de membros da Igreja e ao pedir perdão por esta prática, não merecia esse tratamento, que fere, também, grande parte do povo brasileiro, que sofre com esses momentos difíceis”, disse.
O presidente da CNBB lamentou que a divulgação das notícias relativas aos crimes de pedofilia envolendo religiosos tenha se transformado “numa campanha difamatória contra a Igreja Católica e contra o Papa”.
Redacção/CNBB