Bispo de Coimbra considera «muito graves» abusos sexuais de crianças

D. Albino Cleto diz que é preciso condenar os crimes e «salvar» quem pecou

D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, considera que o facto de haver “crianças que são utilizadas por adultos para seu prazer sexual”, também no seio da Igreja, é algo que “nos faz sofrer muito”.

“Há muitos outros modos como as crianças estão a ser maltratadas”, disse o prelado ao presidir à comemoração do Dia Diocesano do Doente, promovido pelo Secretariado Diocesano Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) da Diocese de Coimbra, que se realizou a 27 de Março no salão da paróquia de S. José.

Segundo D. Albino Cleto, “se estes males também ferem a Igreja, na verdade, ninguém como a Igreja, tem procurado servir as crianças”.

A este respeito, o Bispo de Coimbra recordou as instituições existentes na sua diocese. “Graças à Deus que ninguém pode acusar a Igreja de não ter cuidado das crianças. A Igreja, através de bispos, padres e sobretudo religiosas pode alegrar-se pela atenção que dedica às crianças”, defendeu.

Para D. Albino Cleto, “o escândalo de uma criança é muito grave”. “Temos que dar a mão à palmatória. A Igreja também é feita de pecadores. Tenho a certeza que a maior parte dos pedófilos não são padres” disse perante 250 participantes do Dia Diocesano do Doente provenientes de diversas paróquias.

O Bispo de Coimbra reconhece que a “Igreja sofre muito num momento em que está prestes a celebrar a compaixão”. Para D. Albino Cleto, uma coisa é certa, “temos que condenar o crime e salvar o pecador”.

Redacção/Serviço Diocesano de Informação

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