Desemprego e fome são drama em Braga

O desemprego é um drama na região de Braga, mesmo que o Governo não o queira admitir, e são muitos os casos de fome. O alerta é lançado por D. Jorge Ortiga, Arcebispo local e presidente da Conferência Episcopal.

D. Jorge Ortiga afirma que há cada vez mais pedidos de ajuda junto das instituições da Igreja e chama a atenção para os “novos pobres”, que têm vergonha de assumir que precisam.

Estes novos casos de pobreza exigem mais atenção, sobretudo, de quem está mais próximo, como as Juntas de Freguesia e a própria Igreja, através das paróquias. A este propósito, saliente-se, as Conferências Vicentinas indicam haver fome no Vale do Ave.

O Arcebispo de Braga acredita, pois, na sinceridade do Primeiro-ministro quando, na recente inauguração de um centro paroquial em Famalicão, reconheceu que “o Governo precisa da Igreja e das suas instituições para dar uma resposta social eficiente”.

D. Jorge Ortiga, espera agora, na convicção de que não foram apenas palavras de circunstância, que esse reconhecimento vá mais além.

O arcebispo de Braga afirma que, mesmo que o Governo e as autarquias não concedam tolerância de ponto para a visita de Bento XVI, os portugueses não deixarão de acompanhar o Papa.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa desvaloriza, por outro lado, o facto de não constar da visita do Papa um encontro específico com jovens portugueses, admitindo que esse encontro chegou a ser ponderado, mas que se optou por outra agenda – até porque, no próximo ano, os portugueses poderão participar em Madrid, na Jornada Mundial da Juventude, onde estará Bento XVI.

Estandartes da Páscoa

Não ter vergonha de mostrar que se é cristão – é assim que o arcebispo de Braga vê a iniciativa dos “Estandartes da Páscoa”, com que muitos católicos assumem, à janela, a sua religião.

É, afirma D. Jorge Ortiga, um acto de coragem nos nossos dias, em que o relativismo domina a vida. O arcebispo, preocupado, considera que Igreja pode e deve ter uma palavra a dizer na educação para os valores.

A diocese de Braga foi a última protagonista do espaço “No Caminho das Dioceses”, na Renascença.

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