A reunião dos responsáveis pelas instituições sócio-caritativas da Igreja – Caritas, Vicentinos, “Sem-abrigo” e Instituições Particulares de Solidariedade Social, realiza-se amanhã (20 de Março) na Cúria Diocesana do Funchal quando passa um mês sobre os trágicos acontecimentos de 20 de Fevereiro, e contará também com a presença dos párocos das comunidades que mais sofreram com o temporal.
“É um momento de encontro, de balanço ao fim de um mês sobre o que aconteceu entre nós, em que queremos fazer o ponto de situação quanto à acção da Igreja no apoio às vítimas e verificar os critérios de intervenção e aplicação dos donativos que nos são enviados” – adiantou D. António Carrilho ao Jornal da Madeira.
“É uma reflexão sobre o que se tem vindo a fazer, mas também uma perspectivação daquilo que deve ser a acção da Igreja neste momento, como resposta às necessidades que se fazem sentir”.
“A reunião tem o objectivo de mobilizar e motivar ainda mais a acção sócio-caritativa para a ajuda que pareça ser a mais conveniente na hora presente, na relação de proximidade que os cristãos têm nas suas comunidades e no apoio permanente às pessoas carenciadas”, acrescentou.
O Bispo do Funchal falava ao JM no final do encontro de ontem com os padres do Arciprestado do Funchal, em que este tema foi dado a conhecer. Outros assuntos estiveram em análise: a actual visita da Imagem Peregrina de Fátima à Diocese; e a próxima visita do Papa Bento XVI ao nosso país. “Estivemos a reflectir sobre a mensagem da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre a visita do Papa, em Maio próximo, que desejamos seja uma oportunidade de aprofundar a fé, fortalecer a esperança e robustecer a caridade, apontando também para uma comunhão e uma unidade sempre maiores na linha da acção pastoral”, sublinhou D. António Carrilho.
Com Jornal da Madeira
