Os «republicanos» Alves Correia e Sena de Freitas

Num opúsculo intitulado «Quem são os verdadeiros reaccionários», em 1901, o Pe. José Sena Freitas não admitia que lhe “fosse dado o epíteto de reaccionário” e, em simultâneo, declara-se “republicano, mas de um republicanismo superior, aberto e englobante” – disse à Agência ECCLESIA José Eduardo Franco, um dos conferencistas o II Seminário de História e Cultura Política, dedicado à temática «República e Liberdade».

Ontem (16 de Fevereiro) na Faculdade de Letras de Lisboa, vários pensadores portugueses do início da República estiveram em destaque. Aprofundou-se criticamente o conhecimento sobre pensadores portugueses e estrangeiros através de doutrinas políticas que perfilharam, relacionadas com a República e com a Liberdade.

Para além do Pe. Sena de Freitas, o missionário espiritano, Joaquim Alves Correia, também foi objecto de reflexão pelo historiador António Matos Ferreira. Este pensador das primeiras décadas do século XX é “muito conhecido como figura oposicionista”. “Foi assim que chegou à memória mais recente” – afirmou António Matos Ferreira.

Nascido em 1886, Joaquim Alves Correia é um homem “da geração do cardeal Cerejeira” e que acompanha a década que antecede a implantação da República. Segundo o conferencista, Joaquim Alves Correia – falecido em 1951 – “é um republicano”. E completa: “Desde muito cedo que ele se diz republicano”

Para além destas figuras do clero português foram também objecto de reflexão outros pensadores do mundo laico. 

 

 

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