Catequese para a infância deve ser «difícil e trabalhosa»

Cristina Sá Carvalho explica que «só assim se consegue evangelização profunda»

O Secretariado Nacional de Educação Cristã aposta na “exigência” para a elaboração dos materiais auxiliares para a catequese na infância.

À Agência ECCLESIA Cristina Sá Carvalho, psicóloga e responsável pelo departamento de formação e edição do SNEC afirma destaca “uma grande aposta” em especial no terceiro ano. “Trata-se de uma etapa essencial” que vai ser conduzida “com exigência”.

Sem desvalorizar a importância dos manuais de catequese, Cristina Sá Carvalho afirma que “como em qualquer acto pedagógico, os manuais representam uma pequena parte”. Os catequistas são “centrais na catequese”, reconhece.

Para que o trabalho com a infância seja de “profunda evangelização”, a psicóloga afirma que “tem de ser difícil e trabalhoso. Só assim se consegue fazer um trabalho profundo”.

A elaboração dos manuais é feita para todas as dioceses do país. “Por isso, a catequese deve ser adaptada aos problemas, dificuldades e mais valias de cada local”.

O SNEC confia nas paróquias e nos departamentos diocesanos enquanto estruturas que “estão a apostar na formação com seriedade”.

O próximo encontro Nacional da Catequese vai decorrer na diocese do Funchal entre os dias 5 e 9 de Abril. Terminada a produção dos manuais para os adolescentes, este encontro nacional na Ilha da Madeira vai reflectir e avaliar as propostas catequéticas para esta fase de formação.

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Agência ECCLESIA

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