Cáritas de Portalegre-Castelo Branco apela à partilha de bens que impliquem «privação pessoal ou familiar»

«Podemos ficar indiferentes?», questiona mensagem do responsável diocesano

“Podemos ficar indiferentes?” É esta a interrogação formulada pela Cáritas de Portalegre-Castelo Branco depois de descrever as dificuldades económicas e sociais que afligem a população da região, do país e do globo.

A mensagem para o Dia Nacional da Cáritas, que ocorre a 7 de Março, assinala que o crescimento do desemprego, o encerramento das empresas e a “destruição” da actividade económica, “sobretudo na diocese”, têm causado a emigração dos jovens, o desequilíbrio nas relações familiares, assim como a violência e a criminalidade, fenómenos que têm conduzido à perda de confiança no futuro.

O documento enviado à Agência ECCLESIA evoca igualmente as “recentes catástrofes no Haiti e na Região Autónoma da Madeira” e os “dramas humanos a que deram origem”.

Perante este quadro, o presidente da Cáritas de Portalegre-Castelo Branco, Elicídio Bilé, pede a “todos os cidadãos” para partilharem não apenas do que “sobra”, mas também “daquilo que implica alguma privação pessoal ou familiar”.

Neste sentido, o comunicado apela à generosidade na resposta aos peditórios de rua de 6 e 7 de Março e no ofertório das missas do próximo Domingo, que reverte para a instituição de apoio social da Igreja Católica.

A nota lembra que os fundos obtidos através da Renúncia Quaresmal deste ano serão destinados a apoiar os desempregados causados pela crise económica e as vítimas do temporal na Madeira e do terramoto no Haiti.

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