A Igreja Católica no Paquistão manifestou-se indignada pelas condições das minorias religiosas, submetidas à pressão dos talibãs.
O presidente da Conferência Episcopal Paquistanesa, D. Lawrence Saldanha, enviou um comunicado em nome da Comissão «Justiça e Paz» condenando “a apatia do governo”, que deixa o grupo extremista livre para agir como quer.
Esta situação leva o poder executivo a “encorajar” os atentados, , assim como a “imposição da jazia (imposto cobrado aos não islâmicos) por parte dos militantes integralistas”, refere ainda o comunicado citado pela agência Fides.
O Arcebispo pede, em nome da Igreja Católica, “que a protecção das minorias se torne uma prioridade na agenda do governo”, uma vez que estes grupos são “os principais expoentes da violência organizada”.
Os bispos pedem uma acção para “tutelar a segurança, eliminando também todas as leis discriminatórias”, com vista à “promoção da tolerância e harmonia social no Paquistão”.
Recentemente um grupo de mais de 100 muçulmanos atacou igrejas, lojas e residências na localidade de Pahar Ganj, maioritariamente cristãs.
Com Rádio Vaticano