Margarida Neto, Coordenadora Nacional para a Política de Família, considera que a Mensagem de João Paulo II sobre os Mass Media e a Família oferece perspectivas enriquecedoras e lições importantes para os pais da nossa sociedade Margarida Neto, Coordenadora Nacional para a Política de Família, considera que a Mensagem de João Paulo II sobre os Mass Media e a Família oferece perspectivas enriquecedoras e lições importantes para os pais da nossa sociedade. “João Paulo II aponta para a os riscos e para as riquezas que os Meios de Comunicação Social representam para as famílias, o que constitui uma chamada de atenção para as responsabilidades dos profissionais da área e dos pais, em relação aos mais jovens”, vinca Margarida Neto em declarações à Agência ECCLESIA. A necessidade de educar os filhos numa visão crítica dos Media, a limitação dos tempos dedicados aos mesmos e as propostas que apelam a outras soluções para ocupar os tempos em família são alguns dos aspectos mais marcantes da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, segundo a Coordenadora Nacional para a Política de Família. “Os pais devem ter tempo para estar com os filhos e, a partir dessa premissa fundamental, apresentar propostas criativas para os serões e definir critérios para o uso dos Media, sobretudo da TV”, explica. Dentro destes critérios cabe a opção de desligar a TV ou mudar de canal, mas também a de “falar, discutir, fazer perceber aos filhos que a vida nem sempre é como a apresentam nos noticiários, que nem todos os adultos são pedófilos”, aponta Margarida Neto. Reconhecendo que esta posição do Papa vem na sequência da reflexão que apresentou ao longo dos 25 anos de Pontificado, esta responsável nacional reconhece que “ninguém fica de fora” dos avisos e alertas lançados por João Paulo II. “Se todos pensarem que os seus filhos podem estar a ver os programas, que todos somos família, as coisas seriam diferentes”, assegura Margarida Neto. A Coordenadora Nacional para a Política de Família reconhece que a classificação dos programas, a regulação rigorosa dos horários ou o famoso “chip” podem ser ajudas preciosas para os pais, mas adianta que o fundamental é mesmo a presença deles junto dos filhos. “A programação mais violenta, indigna e pornográfica chega muitas vezes nos noticiários, pelo que o mais importante é educar os filhos numa visão crítica dos Meios de Comunicação Social”, afirma. Além destas perspectivas, João Paulo II aponta para as riquezas dos Meios de Comunicação Social, na área da cultura, informação, reflexão e entretenimento. Uma lição que os pais não devem ignorar, segundo esta responsável. “Se os filhos perceberem que os pais são empenhados, participantes e críticos em relação àquilo que chega pelos Media, eles próprios terão essas atitudes no futuro”, conclui. A mensagem do Papa • Os Mass Media e a Família: um risco e uma riqueza