Tempo da doença é «oportunidade de crescimento e santificação»
O bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis, pediu às comunidades da diocese para criarem um núcleo dedicado à Pastoral da Saúde.
O prelado quer também que se estabeleça “um diálogo, quanto possível organizado” entre as capelanias hospitalares e as paróquias, para que as duas instâncias conheçam o movimento de entrada e saída nos internamentos que ocorrem nas unidades de saúde.
Numa nota pastoral destinada a evocar o Dia Mundial do Doente, que se assinalará a 11 de Fevereiro, D. Gilberto Reis começa por recordar que Jesus, ao curar os enfermos, voltava a incluí-los na sociedade e “dava um sinal de que n’Ele acontecia o Reino de Deus”.
Neste sentido, a “Igreja não pode deixar de dedicar especial atenção aos doentes para lhes levar esperança”, “para os integrar bem na comunidade” e para os ajudar a “descobrir a sua vocação”, missões que na diocese de Setúbal contam com o apoio da Comissão da Pastoral da Saúde.
D. Gilberto Reis assinala que “o tempo da doença não é tempo perdido mas oportunidade de crescimento e santificação”. A oração, a oferta a Deus das dores que não se podem eliminar e a esperança que muitas vezes proporcionam aos visitantes são alguns dos contributos que os doentes oferecem em favor da construção da Igreja.
O texto dirige “uma palavra de admiração e de estímulo” a “todos aqueles que se disponibilizam para o serviço dos doentes” – familiares, profissionais de saúde e cristãos integrados em organismos ligados à Pastoral da Saúde.