Protocolo visa melhorar qualidade de ensino na Guiné-Bissau
A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) assinou nesta Sexta-feira um acordo de cooperação com os municípios de Faro, Santarém, Portimão, Santa Maria da Feira e Vagos com vista à melhoria da qualidade do ensino básico e elementar em escolas da Guiné-Bissau.
“É das coisas simples que se fazem coisas grandes”, assegurou o presidente do Conselho de Administração da FEC, José Maia.
O projecto «Djunta Mon – Ensino de qualidade em Português» vai abranger as regiões de Bafatá, Cacheu, Tombali, Quínara e Bolama/Bijagós. Além da formação de recursos humanos nas áreas da educação, gestão e administração escolar, o protocolo visa apetrechar as escolas com equipamentos e materiais pedagógicos, promover actividades e agentes locais para o domínio da língua portuguesa e contribuir para a definição de políticas educativas em benefício dos públicos-alvo das zonas do interior da Guiné-Bissau.
“É fundamental capacitar quem lá está e quem lá fica”, salientou José Maia, para quem “a língua portuguesa é a nossa grande herança naquele país”.
O custo total deste projecto é de 1,1 milhões de euros. Cada um dos cinco municípios aderentes vai contribuir com 5,3% do valor global, o que corresponde a cerca de 59 mil euros.
Para o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, este é “um pequeno esforço financeiro para as autarquias, mas de grande importância para aquele país”.
“Estamos todos de parabéns por darmos este pequeno contributo para que se atinjam objectivos maiores numa área tão importante como é a Educação”, assinalou o autarca.
“Djunta Mon” significa juntar as mãos. É um conceito de entreajuda na sociedade guineense, que tem como suporte a lógica de intervenção de base comunitária.
Foto: Representantes da FEC e dos cinco municípios
