Igreja Católica manifestou preocupações sobre o usos do preservativo às autoridades governamentais

Conselho Pontifício para a Família enviou aos ministérios da saúde um documento de 44 páginas O cardeal Alfonso López Trujillo, presidente do Conselho Pontifício para a Família, revelou ontem numa entrevista que este organismo vaticano enviou um documento de 44 páginas às autoridades da saúde “com informações sobre o mito do sexo seguro”. Falando à emissora radiofónica colombiana RCN, o cardeal reiterou a sua convicção de que o uso do preservativo não impede a expansão da epidemia da Sida e assegurou ter pedido aos ministérios da saúde que as embalagens de preservativos contenham uma advertência onde se informe que a protecção oferecida não é total, semelhante à que se encontra já no folheto de instruções de várias marcas. O prelado anunciou que o texto será enviado à Organização Mundial da Saúde para que se adoptem as medidas necessárias para “proteger a humanidade”. O documento “Os valores da família contra o sexo seguro” fala de campanhas precipitadas e desonestas, onde partes importantes da informação sobre o “sexo seguro” são ignoradas. “Distribuir preservativos é uma forma superficial de tratar do problema”, concluiu o cardeal Trujillo.

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