Papa destaca situações críticas no Médio Oriente e no Paquistão
Bento XVI denunciou esta Segunda-feira a violência que atinge os cristãos, em várias partes do mundo, em particular no Médio Oriente, pedindo que lhes seja assegurado “respeito, segurança e liberdade”.
“Afrontados de diversas maneiras, mesmo até no exercício da sua liberdade religiosa, deixam a terra dos seus pais, onde se desenvolveu a Igreja dos primeiros séculos”, disse o Papa a respeito destas populações.
Falando a diplomatas de todo o mundo, no Vaticano, Bento XVI explicou que no próximo Outono terá lugar a a Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, com o objectivo de “dar apoio e fazer sentir a solidariedade dos seus irmãos na fé” às comunidades desta região.
O Papa exortou os governantes e os cidadãos do Iraque a “superarem as divisões, a tentação da violência e a intolerância, para construírem juntos o futuro do seu país”.
O Paquistão, acrescentou, “foi também duramente fustigado pela violência nestes últimos meses, e alguns episódios visaram directamente a minoria cristã. Peço que se faça o possível para que tais agressões não se repitam e que os cristãos se possam sentir plenamente integrados na vida do seu país”.
Falando de violência contra os cristãos, Bento XVI não quis deixar de mencionar o “deplorável atentado de que acaba de ser vítima a comunidade copta egípcia nestes últimos dias, precisamente quando ela festejava o Natal”.
Noutra parte do seu discurso, o Papa acenou a “um sentimento de pouca consideração e por vezes de hostilidade, para não dizer menosprezo, para com a religião, particularmente a religião cristã”, especialmente nos países ocidentais.