Combater o ambiente descristianizado

Na presença de centenas de universitários da diocese de Lisboa, D. Carlos Azevedo sublinhou que “não podemos ser crianças inconstantes, arrastados ao sabor de correntes doutrinais, expostos à maldade e astúcia, seduzidos pelo erro”.

«A Caridade na Verdade. Acolher a Verdade» foi o mote da celebração que a Pastoral Universitária do Patriarcado de Lisboa promoveu ontem (dia 29 de Outubro) para estudantes, docentes, investigadores e funcionários das Escolas Superiores.

Na homilia, o bispo auxiliar de Lisboa disse também que hoje, as exortações do apóstolo Paulo, “dirigem-se a nós, baptizados que vivem na Igreja, até pertencem a movimentos, mas têm vida paganizada. Cedem ao espírito mundano, deixam-se contaminar pelo ambiente descristianizado e por vezes anti-cristão”.

A Missa das Universidades foi na Igreja do Coração de Jesus e à margem da celebração teve lugar a apresentação de organismos, movimentos, grupos de Pastoral Universitária na Diocese de Lisboa. Foi distribuída informação sobre as actividades de organismos, movimentos, grupos da Igreja presentes no meio universitário.

O pensamento débil, o vazio das mentes, a confusão de ideias impedem a verdade na caridade, impedem que «cheguemos todos ao estado de ser humano perfeito, à medida de Cristo na sua plenitude»” – realçou D. Carlos Azevedo.

Aos estudantes do 1.º ano foi entregue um símbolo com as cores da sua Escola, marcando assim “a entrada num tempo novo e numa nova família”. Neste contexto, o bispo auxiliar de Lisboa alertou os universitários para o futuro que “requer pessoas intelectualmente munidas de estrutura, de gente solidamente formada, com agilidade mental para responder às situações novas na fidelidade aos princípios”.

No início de um novo ano académico, “é enorme desafio acolher estar orientações. Encontrai lugares para debater a verdade, para vos solidificar na procura e na expressão de caminhos de verdadeiro desenvolvimento científico, económico, cultural, social”. E conclui: “Multiplicai os pequenos gestos para criar um movimento de pedagogia social a partir de uma liderança de servidores da caridade na verdade. A Igreja precisa de servidores-líderes”.

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