«Liberdade» voltará a ser debatida na Jornada da Pastoral da Cultura

D. Manuel Clemente pronunciou-se sobre a relevância do tema na sociedade portuguesa

O tema da «Liberdade», designadamente na relação entre o indivíduo e o todo, voltará a ser reflectido na Jornada da Pastoral da Cultura de 2010 e, talvez, na de 2011, anunciou D. Manuel Clemente. O prelado classificou de “muito estimulante” a primeira abordagem, realizada no encontro ocorrido no início de Junho.

O Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais considerou que os aniversários das Invasões Francesas e da Implantação da República, assim como a primeira década do século XXI relacionam-se de maneira especial com a liberdade, que é “a questão cultural do momento”.

A conjugação do serviço e da partilha com a liberdade individual constitui um problema que não tem soluções prontas a servir, referiu D. Manuel Clemente.

Dioceses sem Referentes da Pastoral da Cultura

Sete anos após a criação do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, muitas dioceses ainda não nomearam Referentes para aquele Organismo eclesial.

O Bispo do Porto pensa que a ausência de estruturas formais não implica uma falta de sensibilidade, dado que a Pastoral da Cultura é inerente à missão dos membros da Igreja.

O desafio consiste em executar conjuntamente o que “só ganha em ser feito dessa forma, porque individualmente não resulta tanto”. Esta perspectiva exige uma “organização mínima”, “que não tira liberdade nem espontaneidade a ninguém”, explicou D. Manuel Clemente.

 “De ano para ano – afirmou o prelado – vamos encontrando da parte de mais pessoas, em mais dioceses, nas congregações religiosas, nas associações apostólicas, um convencimento de que ganhamos todos em ter um mínimo de organização”.

A entrevista completa, em vídeo, está disponível no site da Pastoral da Cultura.

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Agência ECCLESIA

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