Escuteiros ajudam a Guiné-Bissau

Grupo de Caminheiros de Caxarias desenvolve projecto de ajuda ao Hospital de Cumura e ao Orfanato de Canchungo

Um grupo de escuteiros de Caxarias, em Ourém, está a desenvolver um projecto de ajuda para a Guiné-Bissau.

O serviço à comunidade faz parte do projecto educativo dos escuteiros, e na etapa onde se encontram, os Caminheiros do Agrupamento 1078 de Caxarias pretendiam desenvolver uma acção concertada com um País Africano de Língua Oficial Portuguesa. Unindo a vontade de fazer voluntariado ao facto de a Guiné Bissau ser um dos países africanos mais pobres, este grupo desenvolveu o projecto «Sentir Guiné-Bissau».

Para combater a acomodação que se instala “mesmo entre tantos que têm vontade de fazer voluntariado”, Gonçalo Marques, responsável pelo grupo, afirma à Agência ECCLESIA que entraram em contacto com duas missões Franscicanas que têm a seu cargo o Hospital de Cumura e o Orfanato de Canchungo.

O projecto teve início em Setembro de 2008 e desde então o grupo tem trabalhado para conseguir obter a ajuda necessária, identificada pelos padres Franciscanos, nomeadamente, medicamentos e materiais escolares e informáticos.

O contacto é ainda à distância. O grupo de caminheiros organiza actividades com vista a providenciar a ajuda necessária.

O responsável regista a generosidade das pessoas da comunidade de Caxarias, sintoma precisamente “da proximidade com que quisemos marcar este projecto”. O grupo priveligia material escolar e informático e medicamentos para enviar para o país africano e dá conta que os donativos monetários angariados são também convertidos em bens.

Esta Quarta-feira, dia 19, parte de Portugal um contentor com o material para a Guiné-Bissau. Quando chegar, no dia 5 de Setembro, estará à sua espera um grupo de voluntários do agrupamento de Caxarias, que, durante 15 dias, vão ajudar na instalação do material. Esta é a segunda fase do projecto, explica Gonçalo Marques.

“No terreno queremos prestar apoio na instalação dos bens que vamos levar e de outras acções que poderemos vir desenvolver”. No contentor vai seguir material informático e um parque infantil.

O responsável não esconde a vontade de prosseguir com este projecto, mas não garante a sustentabilidade do mesmo. “São iniciativas muitos dispendiosas, que envolvem um trabalho humano muito desgastante”. Sem certezas quando ao futuro, o grupo queria garantir a eficácia da sua acção. Daí a opção de, assinala o responsável, “trabalharmos e apoiarmos as instituições que estão no terreno e que garantem a efectivação da ajuda”.

“Se fossemos para a Guiné-Bissau distribuir pessoalmente os bens, os efeitos seriam menores”, avalia Gonçalo Marques.

A missão poderá ser seguida no site do grupo www.sentirguinebissau.net 

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