Bispo de Vila Real pede oração pela paz na Ucrânia e recorda quem celebra estes dias longe da sua terra

Vila Real, 18 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real afirmou, na sua mensagem de Natal, que esta celebração evoca um acontecimento real, que inspira mudanças concretas, pedindo aos cristãos que rezem pela paz.
“O Natal não é conto de fadas ou fábula moralizante, mas acontecimento histórico que nos fala de um sinal do céu que entrou na história humana”, escreve D. António Augusto Azevedo, no documento enviado à Agência ECCLESIA.
A vinda do Messias, indica o responsável católico, faz “acreditar no melhor da humanidade, em sociedades mais livres e solidárias, em relações humanas mais justas e próximas”.
“Natal é profecia de esperança, anúncio de vida, promessa de futuro”, acrescenta.
Na mensagem intitulada ‘Natal: a esperança feita vida’, o prelado sublinha que o nascimento de Jesus confirma que Deus “não esqueceu o seu povo nem abandonou a humanidade à sua sorte”.
Inserindo a celebração no contexto do atual Ano Santo, o bispo de Vila Real convida as comunidades a viverem o momento com uma intenção específica: “Convido todos a celebrarem o Natal deste ano jubilar em atitude de fé e com uma oração pela paz”.
“O Emanuel, o Deus-connosco, nasceu como Príncipe da Paz para nos lembrar que a paz é possível e urgente em tantos lugares. Na Ucrânia, como em muitas partes do mundo, nas famílias e nas sociedades, a paz é imperiosa”, sustenta.
A luz divina que o Natal veio acender no mundo deve brilhar com mais intensidade para dissipar a escuridão que afeta muitos corações e vencer as nuvens de preocupação que pairam sobre o futuro da humanidade.”
D. António Augusto Azevedo dirige uma palavra particular à realidade social da região transmontana, marcada pelos fluxos migratórios.
“Um cumprimento caloroso aos emigrantes que passam o Natal longe da família e aos imigrantes que chegaram à nossa região”, escreve o bispo, estendendo a saudação aos doentes, aos que estão sós, aos pobres e aos reclusos.
O bispo de Vila Real apela ainda a que a celebração inspire a construção de uma “Igreja, mais sinodal, viva e fraterna”.
“Peço ao Messias nascido em Belém que encha de luz, alegria e paz o coração de todos para que possam partilhar com o mundo a esperança viva que o Natal inaugurou”, conclui.
OC
