Natal/Presentes: Fundação Fé e Cooperação convida a «dar a duplicar», um postal e um bem a uma comunidade lusófona

«A campanha não termina no dia de Natal, as pessoas que podem continuar a adquirir presentes até ao dia 6 de janeiro», destacou Gustavo Lopes Pereira

Foto: Fundação Fé e Cooperação

Lisboa, 18 dez 2025 (Ecclesia) – A Fundação Fé e Cooperação (FEC), organização não-governamental para o desenvolvimento da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), convida a ‘Dar a duplicar’ na campanha de Natal ‘Presentes Solidários’, constituída por postais que são também “necessidades” identificadas em países lusófonos.

“’Dar a duplicar’ tem a ver com o mecanismo da própria campanha. A campanha consiste num conjunto de postais, neste ano são nove, e nós convidamos os portugueses a oferecer esses postais no Natal, e em nome de uma comunidade no país lusófono”, disse Gustavo Lopes Pereira, esta quinta-feira, 18 de dezembro, em entrevista à Agência ECCLESIA.

O gestor de comunicação da Fundação católica Fé e Cooperação explicou que ao oferecer um postal da campanha de Natal ‘Presentes Solidários’ a “um amigo, um familiar”, dá-se ‘presentes que oferecem futuro’, porque oferece “um bem concreto, um serviço, a uma comunidade vulnerável num país lusófono”, daí a ideia de ‘dar a duplicar’.

A campanha ‘Presentes Solidários’ 2025, da organização portuguesa não-governamental para o desenvolvimento (ongd), tem nove postais, que “são muito bonitos”, “com valores que vão dos 6 aos 145 euros”, que vão apoiar comunidades nos países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

“As necessidades são identificadas pela FEC, nós estamos presentes em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e em Portugal, temos projetos nesses países e temos parceiros locais também, ou pelos nossos parceiros nos outros países lusófonos. É um trabalho que é feito com as comunidades e estes presentes, na realidade, vão reforçar esse trabalho”, desenvolveu Gustavo Lopes Pereira.

O entrevistado, gestor de comunicação da Fundação Fé e Cooperação, destaca que a ONGD católica procura que “todos os bens sejam adquiridos nos países onde vão ser distribuídos”, mas, às vezes não é possível, “por falta de materiais”.

Os ‘Presentes Solidários’ da FEC têm uma página na internet própria, onde podem ser adquiridos, juntamente com os postais, a mensagem pode ser personalizada, “e depois escolher o método de envio, receber em formato físico, por correio, ou digital”.

“A campanha não termina no dia de Natal, as pessoas que se esqueceram podem continuar a adquirir presentes até ao dia 6 de janeiro”, realça Gustavo Lopes Pereira, no Programa ECCLESIA, desta quinta-feira, transmitido na RTP2.

O gestor de comunicação destaca também que este sítio online – www.presentessolidarios.pt – “está ativo durante todo o ano”, e os doadores de ‘presentes que oferecem futuro’ podem “ir consultando as fotografias, os vídeos, os testemunhos das comunidades que receberam”.

A campanha ‘Presentes Solidários’ foi lançada em 2006, vai comemorar o 20.º aniversário para no próximo ano, e Gustavo Lopes Pereira salienta que “o grande objetivo” da Fundação Fé e Cooperação é “alargar” a ideia de desenvolvimento integral” que, no fundo, é a missão da ONGD da CEP, “para além de reforçar os projetos de desenvolvimento que implementa e que os seus parceiros implementam”.

Desde 2006, esta organização católica entregou “46.590 presentes solidários às comunidades”, num total de “641.774,00€ angariados”.

Com 35 anos, a FEC tem como missão promover o desenvolvimento humano integral, com a visão de construir uma sociedade onde cada pessoa possa viver com dignidade e justiça, desenvolve projetos em diversas áreas, como a Educação, Direitos Humanos, Alterações Climáticas, Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar, Capacitação Organizacional e Proteção Social; foi criada em 1990.

PR/CB/OC

Campanha «Presentes Solidários» – ‘Dar a duplicar – presentes que oferecem futuro’

África
Angola – jogos e brinquedos (6€): “vão reforçar baús pedagógicos em escolas que têm poucos recursos didáticos”;

Cabo Verde – colchão (145€): “para apoiar pessoas portadoras de deficiência, ajudando-as a ter maior dignidade”;

Guiné-Bissau – livros infantojuvenis (10€): “é um país onde o mercado livreiro é muito limitado, e vão reforçar bibliotecas e escolas e centros educativos”;
– peças de teatro (12€): “Teatro do Oprimido’, é uma ferramenta utilizada para resolver problemas comunitários, neste caso para falar da violência baseada no género”;

Moçambique – formação de professores (e educadores de infância) (8€);

São Tomé e Príncipe – mesa e cadeira (22€): “para equipar uma sala onde vão haver cursos de informática para jovens”;

América
Brasil – kit de ferramentas agrícolas (32€): “vão apoiar famílias que fazem agricultura de subsistência”;

Ásia
Timor-Leste
– sapatilhas e mochila (17€): “parece uma coisa muito básica mas é um pré-requisito para estas crianças poderem ir à escola”;

Europa
Portugal
– visitas de estudo (15€): “a uma exposição interativa sobre o consumo responsável”.

 

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