Escutismo: «A paz constrói-se a partir de cada um», lembrou bispo de Aveiro, na partilha da ‘Luz da Paz de Belém’

D. António Moiteiro alertou para o «mundo que se constrói no ódio e na divisão, e não nos valores do Evangelho»

Foto: Paróquia de S. Lourenço de Bustos

Lisboa, 17 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Aveiro explicou que “a paz constrói-se a partir de cada um”, na cerimónia nacional da partilha da ‘Luz da Paz de Belém’ 2025, promovida pelo Corpo Nacional de Escutas (CNE), este domingo, dia 14 de dezembro.

“Na homilia referi que nestes tempos de guerra, na Ucrânia, no Sudão, na República do Congo, em Gaza, se nós não construímos a paz, e a paz constrói-se a partir de cada um de nós”, disse o bispo D. António Moiteiro, hoje em declarações à Agência ECCLESIA.

“Nós teremos sempre um mundo em guerra, que é um mundo que se constrói no ódio e na divisão, e não nos valores do Evangelho”, realçou o bispo de Aveiro, esta quarta-feira, dia 17 de dezembro.

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) – Escutismo Católico Português realizou a cerimónia nacional da partilha da ‘Luz da Paz de Belém’ 2025, na Diocese de Aveiro, este domingo, dia 14 de dezembro, no Parquexpo.

“E tivemos lá cerca de três mil escuteiros, com todas as Juntas Regionais, bastantes assistentes. Gostei muito de ver muitos pais que acompanharam os filhos, como era domingo”, destacou D. António Moiteiro, que presidiu à Missa, sobre “um momento muito significativo” para a diocese aveirense.

Esta atividade anual do CNE teve como tema ‘Luz da Paz de Belém, Uma Luz que nos orienta’, e o bispo de Aveiro salienta foi uma celebração para que “o que significa a Luz de Belém possa chegar a todos os recantos do país”, lembrando que o Escutismo Católico “estão espalhados por todo o país, por uma teia de paróquias muito grande”.

Nas boas-vindas, o chefe regional de Aveiro, José Carlos Santos, afirmou que “esta luz”, nos tempos atuais, “convida a ser portadores de caminhos de esperança”.

O CNE divulga que, antes do início da partilha da luz, Inês Graça, secretária nacional dos Projetos da instituição, explicou que a “chama é simples e resiliente”: “Simples, porque nasce pequenina, quase invisível… mas resiliente porque viaja longe, atravessa mãos, atravessa fronteiras, atravessa histórias e continua acesa.”

As várias dioceses católicas em Portugal continental e nas regiões autónomas, através das Juntas Regionais do CNE, estão a promover celebrações de partilha diocesanas da ‘Luz da Paz de Belém’, que vão para “comunidades, escolas, associações, hospitais, prisões, lares e paróquias”.

A ‘Luz da Paz de Belém’ é uma iniciativa que nasceu em 1986, na Áustria, no âmbito de uma campanha de solidariedade natalícia promovida pela ORF (Rádio e Televisão Austríaca); como “sinal de esperança para crianças e famílias em dificuldades”, uma chama é acesa na Gruta da Natividade, em Belém, e trazida para a Europa.

Uma comitiva do CNE viajou até à Áustria e participou na cerimónia internacional da entrega da ‘Luz da Paz de Belém’, a lobita Emma foi a responsável por trazer esta chama.

A Região de Aveiro do Corpo Nacional de Escutas, para além da cerimónia de partilha da ‘Luz da Paz de Belém’, realizou encontros, jogos, atividades, e acolheu “mais de 1000 escuteiros, oriundos de diversas regiões escutistas”, este domingo, dia 14 de dezembro.

O Escutismo Católico Português informa que já está disponível a insígnia da ‘Luz da Paz de Belém’ 2025, os pedidos podem ser feitos até 31 de janeiro, e que já levaram, por exemplo, esta ‘Luz’ ao Programa ‘Praça da Alegria’, na RTP1, na sua página oficial na rede social Facebook.

PR/CB/OC

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