D. Sérgio Dinis destacou os «sinais claros de comunhão, de sentido de missão e de serviço generoso», destes dias
Lisboa, 17 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal terminou a visita pastoral à Região Autónoma da Madeira, esta terça-feira, destacam-se da agenda vários encontros e celebrações, como a típica ‘Missa do Parto’ deste tempo de Natal.
“A Visita Pastoral concluiu-se reafirmando os laços de proximidade, de acompanhamento espiritual e de reconhecimento mútuo entre o Ordinariato Castrense e toda a comunidade militar do Arquipélago da Madeira”, informa a Diocese das Forças Armadas e de Segurança de Portugal, na sua página na internet.
D. Sérgio Dinis expressou “profunda gratidão pelo empenho, dedicação e cuidado” com que todos se envolveram, considerando os dias desta visita, realizada entre 12 e 16 de dezembro, como “sinais claros de comunhão, de sentido de missão e de serviço generoso”.
O Ordinariato Castrense de Portugal explica que nesta visita pastoral ao arquipélago madeirense o seu bispo esteve em unidades dos três ramos das Forças Armadas – Exército, Marinha e Força Aérea – e das duas Forças de Segurança – a PSP (Comando Regional) e a GNR (Comando Territorial).
O bispo das Forças Armadas e de Segurança de Portugal terminou a viagem no Comando Operacional da Madeira (COM), a receção “marcada pela solenidade e proximidade” integrou a bênção do presépio, “um momento simbólico próprio da quadra natalícia”.
A visita pastoral à Região Autónoma da Madeira, que terminou esta terça-feira (16), começou com o acolhimento oficial na Zona Militar da Madeira (ZMM), no dia 12; D. Sérgio Dinis esteve na Estação de Radar N.º 4 (ER4), “um ponto estratégico situado no cume do Pico do Areeiro”, no Comando da Zona Marítima da Madeira (CZMarM), onde aconteceu “um dos momentos mais significativos” desta viagem, a bênção da imagem de Nossa Senhora do Mar, que foi colocada à entrada do edifício do CZMarM.
O bispo do Ordinariato Castrense de Portugal presidiu à Eucaristia do III Domingo do Advento, o Domingo ‘Gaudete’ (da alegria), na Paróquia de Santa Rita, no Funchal, a celebração foi concelebrada pelo pároco Marco Abreu, que é o capelão do Comando da Zona Militar da Madeira, e pelo capelão adjunto para a PSP, o padre Luís Leal, a 14 de dezembro.
D. Sérgio Dinis passou pelo Regimento de Guarnição n.º 3, RG3, pela Unidade de Apoio (UnAp) da Zona Militar da Madeira (ZMM), “Unidade crucial para o apoio administrativo e logístico ao Comando da ZMM”, que incluiu a inauguração e bênção do Presépio da UnAp, e assinou o Livro de Honra da ZMM, “momentos abrilhantados” pela Banda Militar da Madeira.
 O responsável pela Diocese portuguesa das Forças Armadas e de Segurança celebrou também a ‘Missa do Parto’, presidida pelo bispo do Funchal, D. Nuno Brás, que reuniu diversas “figuras governamentais, militares e de segurança”, como a ministra do Trabalho de Portugal Rosário Ramalho, pelas 06h00, na igreja da Nazaré, no Funchal. “Quem verdadeiramente espera não dorme descansado: vigia, levanta-se, põe-se a caminho”, disse D. Sérgio Dinis, na homilia, onde sublinhou o significado das Missas do Parto, destacando a atitude de vigilância e fé. O Bispo Castrense refletiu sobre as leituras (Num 24, 2-7.15-17a e Mt 21, 23-27), comparando a visão do profeta pagão Balaão, que “viu uma estrela de Jacob” ao longe, com a atitude de Maria; Maria que “não discute autoridade, não exige sinais”, mas acolhe e gera em silêncio. “Vigiar, servir, proteger a vida dos outros são verbos bem conhecidos por quem assume esta missão. Maria ensina-nos que a verdadeira força está em guardar a vida, em preparar a paz, em oferecer ao mundo Aquele que é o Príncipe da Paz”, destacou o bispo castrense, dirigindo-se especialmente aos presentes das Forças Armadas e das Forças de Segurança, que no terminou a homilia terminou com os votos de um “Santo e Feliz Natal” para todos. A ‘Missa do Parto’ faz parte da tradição religiosa madeirense no Natal, é uma novena que começou, este ano, no dia 15 de dezembro. |
CB/OC
Forças Armadas e de Segurança: «O Natal começa na nossa fragilidade» – D. Sérgio Dinis