A música representa “uma língua que todos nós podemos entender” e que superando as “barreiras, une a humanidade e abre a estrada para a vitória de Deus”. Foi o que disse Bento XVI, Domingo à noite, na conclusão do concerto em sua honra, executado pela Orquestra da Bavária em Castel Gandolfo, dirigindo-se, em alemão, aos músicos e aos participantes.
“Queridos amigos – disse – eu falo em alemão porque os músicos e grande parte dos participantes são alemães. Infelizmente, após os eventos da Torre de Babel, as línguas separam, criam barreiras. Mas nesta última hora pudemos constatar que existe uma parte do mundo que não foi destruída após a Torre de Babel: é a música, uma língua que todos nós podemos entender, que atinge o coração de todos nós”.
“Isso para nós – acrescentou o Papa – não é somente uma garantia de que a bondade, a beleza da criação de Deus não foi destruída, que nós somos chamados e capazes de trabalhar pelo bem, pelo belo, mas é também uma promessa que o mundo futuro virá, que Deus vence, que a beleza e a bondade vencem”.