Santa Sé: líderes religiosos desempenham papel fundamental contra crimes de guerra

O observador permanente da Santa Sé na ONU, em Nova Iorque, D. Celestino Migliore, participou esta Terça-feira no debate sobre a protecção das populações perante genocídios, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade.

O Arcebispo italiano citou o Acordo assinado na ONU, há quatro anos atrás, por líderes mundiais, em que se afirmava a responsabilidade de todas as nações e da comunidade internacional em proteger os povos contra crimes contra a humanidade.

D. Migliore afirmou que as políticas nacionais de inclusão e protecção das minorias religiosas, raciais e étnicas permanecem como a peça-chave para um maior diálogo e concórdia entre os povos.

Todavia, recordou, ao papel de instituições nacionais e internacionais em promover a paz, acrescenta-se o papel desempenhado pelos líderes religiosos: "Com frequência, em muitas regiões do mundo, intolerâncias étnicas, raciais e religiosas promovem e aumentam a violência. Este uso da religião corrompe a fé e os povos, e os líderes religiosos são chamados a responder a essa prática".

"A fé deve ser vista como um motivo para estar juntos, e não de divisão", acrescentou.

Em conclusão, o Arcebispo fez votos de que os termos do Acordo possam ser plenamente aplicados, para que as futuras gerações estejam livres da agonia que o genocídio, os crimes de guerra, a limpeza étnica e os crimes contra a humanidade causaram em todo o mundo.

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