Bispo de Beja alerta para importância de uma programação pastoral D. António Vitalino, Bispo de Beja, espera que haja uma "mudança de atitude" no próximo ano pastoral, na Diocese, na programação e execução das actividades pastorais.
"Temos de comunicar mais, dialogar com as pessoas, conhecer os seus costumes e melhorar as nossas relações humanas. Temos de ser interactivos. Ninguém pode decidir ou programar a partir do gabinete, sem auscultar a cultura envolvente e procurar respostas adequadas às necessidades do meio cultural", refere o Bispo, num balanço do último ano pastoral.
D. António Vitalino lamenta que poucos tenham tomado a iniciativa de, no jornal diocesano, "relatar os seus próprios acontecimentos", considerando que isso "denota um baixo nível de comunicação".
"Tenho estado em diálogo com os mais directos colaboradores, para que os responsáveis de serviços, movimentos e paróquias preparem o seu calendário anual, programando as actividades que envolvem o povo e o meio onde se exerce a sua missão, tendo em conta as prioridades da nossa missão eclesial", revela.
O Bispo de Beja espera que "ninguém comece o seu ano pastoral, sem considerar o plano, o programa e calendário do bispo e da diocese, sem conhecer os costumes e eventos do meio onde se vive e trabalha e sem programar, de acordo com tudo isso, as intervenções da missão específica que lhe está confiada".
O próximo ano pastoral nesta diocese alentejana irá acontecer a 26 de Setembro, um sábado, durante todo o dia.
Noutro âmbito, no decreto em que procede a alterações nalgumas paróquias e serviços da Diocese, D. António Vitalino confessa "alguma mágoa, por não encontrar os apóstolos necessários para algumas zonas do Alentejo profundo".