D. Ilídio Leandro festejou aniversário de sagração episcopal

Com um grupo de dez sacerdotes da diocese, que festejavam o dia da sua Ordenação sacerdotal, D. Ilídio concelebrou a Eucaristia solene do dia 23 de Julho, na Sé Catedral de Viseu, assinalando o 3.º aniversário da sua Sagração episcopal. Muitos outros sacerdotes do Presbitério diocesano participaram na celebração. A data coincidia com o 493º aniversário da Dedicação da Catedral a Santa Maria.

Américo Duarte, João Dinis, Joaquim Alves, José Nery e Ricardo Ferreira celebraram 44 anos de sacerdócio. Por sua vez, João Rodrigues e Manuel Chaves festejavam 42, enquanto João Martins e Manuel Fernandes lembravam o 39º aniversário da sua Ordenação. José António assinalava 20 anos de sacerdócio.

Presidindo à celebração, estava D. Ilídio, que, há três anos, no dia 23 de Julho, e naquele local, era sagrado Bispo, para a Diocese de Viseu.

Segundo D. Ilídio, na sua homilia, a ocasião foi "excelente oportunidade, nesta feliz coincidência com o Ano Sacerdotal, para fazermos uma profunda meditação sobre a nossa vocação e a nossa missão", partindo do "ícone mais perfeito – o Senhor Jesus, Sumo e Eterno sacerdote, na Sua missão que Ele assume como Sua identidade de Bom Pastor." (…) "Foi assim que nos consagrámos a Deus e é nessa identidade que nos propomos servir os irmãos."

Identidade, vocação e missão, em sintonia, são caminho de felicidade, em testemunho, capaz de "despertar nas crianças, nos adolescentes e nos jovens de hoje o sentido da vocação", segundo D. Ilídio.

Apelando ao zelo pastoral, imitando o Bom Pastor, que dá vida pelas suas ovelhas, que as conhece e é por elas conhecido, que sente desconforto e compaixão pelas que não o ouvem, nem estão com Ele, D. Ilídio lembrou que a missão sacerdotal, apesar de ser enorme e pesada, não é impossível, porque é confiada por Deus. "Ele próprio nos liberta da responsabilidade das consequências e dos frutos. Pede-nos somente a entrega feliz, a disponibilidade generosa, a máxima confiança".

Apelando aos sacerdotes para que saibam partilhar responsabilidades, incentivou-os a tomarem consciência de que a acção pastoral é acção do Bom Pastor e do seu Espírito, que está em todos os que se dedicam à Igreja. Realçou ainda que os sacerdotes não são "sucessores nem herdeiros nem continuadores de Cristo", porque "Ele próprio está e continua connosco. É Ele o único Mediador e é Ele quem continua a realizar a Sua obra, cumprindo a vontade do Pai". O sacerdote é apenas representante, enviado, voz de convite e de anúncio, mão de bênção e perdão, coração misericordioso e compassivo, que torna presente e actuante o Salvador.

Padres, Religiosos e Leigos, com o Bispo, "todos na mesma barca da Igreja, que é comandada e guiada pelo Senhor", foram convidados por D. Ilídio à confiança, porque "não depende sobretudo de nós a salvação de alguém". A salvação vem de Cristo. "Dando a todos o testemunho de que nós somos felizes por O conhecermos, de que encontrámos o sentido da vida por O seguirmos, de que nos sentimos realizados por O amarmos e de que não temos felicidade sem ser n'Ele e com Ele", assim evengelizaremos "muito mais, que com as nossas palavras e o nosso trabalho…", segundo o Bispo de Viseu, que terminou, lembrando a importância de o padre ser modelo para os fiéis e investir tudo no anúncio da Escritura e na formação séria e continuada, preocupando-se com a coerência, a oração e crescimento espiritual, perseverando sempre, com generosidade, independentemente dos frutos conseguidos.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top