«Passar por Fátima» não basta

Apelos de D. Manuel Quintas nas peregrinações das famílias Espiritana e Carmelita D. Manuel Quintas, bispo do Algarve, declarou na Cova da Iria que "não basta ‘passar por Fátima'": é preciso que as passagens pelo santuário se orientem "para a conversão pessoal, para o compromisso no anúncio e no testemunho do Evangelho".

Na celebração deste Domingo, que assinalou a conclusão das peregrinações das famílias Espiritana e Carmelita a Fátima, o prelado exortou os participantes à "oração e penitência", com vista a uma "mudança de vida" que siga os valores expressos na Bíblia.

Fixando-se nas características missionárias das duas congregações, o bispo do Algarve recordou que a identidade mais profunda da Igreja reside no anúncio da mensagem cristã. Esta tarefa, que "reclama a urgência de todas as horas", "não é facultativa (…) nem delegável". D. Manuel Quintas aproveitou a ocasião para reconhecer a acção dos missionários e o seu "testemunho contagiante de uma vida ‘oferecida' e ‘gasta'".

O vogal da Comissão Episcopal das Missões referiu que as fragilidades inerentes à condição humana não servem de desculpa para recusar "participar de modo activo e co-responsável na realização da missão da Igreja".

Os exemplos do profeta Ezequiel, de S. Paulo e de Cristo, que "experimentou a rejeição dos seus conterrâneos porque nada viam nele de invulgar", demonstram que Deus se serve, "hoje como ontem, da fragilidade e da fraqueza humana para se manifestar e revelar", afirmou o bispo do Algarve.

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