O ambiente cultural em que vivemos, talvez inconscientemente, “vai contribuindo para que ele perca parte do sentido e fascínio de outros tempos” – escreve D. José Pedreira, Bispo de Viana do Castelo, na Mensagem de Natal de 2003. Se por um lado ele perde o fascínio, todos nós “continuamos a recorda-lo: Natal é palavra que cedo entrou no nosso vocabulário de crianças. Uma data onde se convidam os “familiares mais próximos, multiplicam-se as compras, revestem-se as prendas, cuida-se dos mais pequenos pormenores para que naquela noite nada falte”. Mas alegria será “mais autêntica, mais profunda, mais solidária” com os outros porque “Ele nasceu para anunciar um mundo novo, em que os humanos se reconheçam como irmãos uns dos outros, filhos da mesma Família humana”. E continua: “se queremos experimentar toda a beleza do Natal, teremos de o preparar de longe, por atitudes e acções que transmitam a alegria do espírito que conhece a fonte donde dimana, Jesus cristo” – finaliza o Bispo de Viana do Castelo.
