D. António Carrilho, Bispo do Funchal, elogiou este Sábado o trabalho desenvolvido pelas Misericórdias do nosso país, agradecendo “a todas as Santas Casas por tudo quanto foi feito, até hoje, e por tudo o que tendes em projecto fazer, com fé, confiança e coragem”.
Segundo este responsável, “tudo aquilo que é humano deve ser atendido e merecer a nossa atenção, sempre que se manifestam necessidades”.
Falando no IX Congresso Nacional das Misericórdias, que decorreu no Funchal, D. António Carrilho saudou “cada um e cada uma de vós, que voluntariamente personificais, dais a vossa vida, o vosso tempo, pelas Santas Casas espalhadas por todo o nosso Portugal. Dou Graças a Deus por todos e por todas. São muitos milhares os que usufruem desse vosso bem-fazer, principalmente neste tempo de maiores carências”.
“As Santas Casas têm como compromisso fundacional a prática das 14 Obras de Misericórdia. É o repto de cada tempo, a provocação de todos os tempos, o grito do nosso tempo”, acrescentou.
O Bispo do Funchal admitiu que “neste tempo de crise pedem-nos que façamos tudo e mais alguma coisa. Sabemos que podemos fazer muito, mas também sabemos que nem tudo cabe no «Compromisso», que herdámos”.
“Nunca percais de vista a vossa identidade, o que sois e a quem servis”, pediu aos presentes.