Um Natal difícil na China

Celebrações chegam a ser antecipadas em várias semanas Para muitos Católicos da Igreja clandestina na China o Natal é sempre um tempo que desafia a sua capacidade para proteger os padres que irão presidir às cerimónias litúrgicas na quadra. A situação este ano agrava-se pela intensificação da perseguição às “associações religiosas clandestinas” por parte do regime chinês. “A Igreja do silêncio” como é conhecida a comunidade chinesa ligada ao Vaticano sente muitas dificuldades em encontrar um local adequado para as suas celebrações e acontece mesmo que estas tenham lugar semanas antes do Natal “para não chamar a atenção das autoridades”, explica a UCA News, agência católica de notícias. As “igrejas oficiais” sentem, por outro lado, que para o governo o Natal é apenas uma boa oportunidade comercial. “A China exporta milhões de dólares em produtos de Natal por todo o mundo, mas o governo não quer que as religiões cresçam livremente”, sublinha um activista cristão à AFP.

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