Sociedade civil e Igreja devem intervir na formulação de políticas sociais

A sociedade civil deve intervir na formulação de políticas e monitorizar os gastos públicos nas políticas sociais, advertiu Marina Costa Lobo, investigadora em ciência política, no Simpósio «Reinventar a Solidariedade (em tempo de crise)» que decorre em Lisboa. Optando por analisar a pobreza, como “índice indicativo da políticas públicas de solidariedade”, e especificando nas crianças “porque estas não votam”, a politóloga afirmou que o Estado português é o menos eficaz na redução da pobreza infantil, no contexto europeu. As propostas apresentadas indicam a necessidade de aumentar os gastos com as despesas sociais “em programas específicos” e melhorar a eficiência dos gastos nessas mesmas despesas sociais. “O dinheiro é gasto mas não tem impacto”, apontou Marina Costa Lobo. Também a sociedade civil “deve ajudar o Estado a aumentar os gastos socais e a ser mais eficiente”, participando activamente na formulação de políticas. Marina Costa Lobo indicou a falta de diálogo entre os Ministérios do Estado no âmbito da política social e deixou um apelo à Conferência Episcopal. “A Igreja deve ser mais activa na definição das políticas sociais e aumentar responsabilização do Governo neste domínio”.

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